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eu me encontrei.

eu me encontrei.
simples. e em três personagens, diferentes personagens, marcados por características diferentes, mas que no fundo sentiam coisas parecidas com as que eu sinto. e eu percebi: "UAU SOU UMA IDIOTA". sério isso. um vivia histórias curtas ou melhor escrevia histórias curtas e transformou isso em sua vida. pequenas histórias e parecia estar solitário. e eu me encaixo nisso até certo ponto, ou melhor dizendo até certo mês, onde comecei a sair um pouco disso. a segunda personagem tinha problemas com sua aparência por ter uma doença auto-imune que a fazia ser careca, imaginem a moral de uma mulher careca. resumo: ela se achava feia. e não bastava palavras pra ela. ela teve que ouvir e não ver. uma transformação se passou e ela que antes se achava feia percebeu a beleza interior, e não só a exterior. e adivinhem: eu tive essa fase, obviamente tirando a careca e a doença auto-imune, mas passei pela fase: "todo mundo é lindo e eu sou um pato feio", e realmente eu quando acreditei que era bonita, me fiz bonita. (péssima frase). a terceira personagem, tinha problemas a encarar, principalmente quando relacionavam a palavra "casamento". Também foi a que mais me identifiquei, pois numa das cenas ela diz: "você sabe que venho de uma linha de separações." MAZA alguém parecido comigo. E ela fez tudo para que desse errado, para que ele deixasse de gostar dela e ele continuo. quebrou barreiras impostas dentro dela. e isso é o único que ainda mantenho, minhas incrivéis e grandes barreiras relacionadas a sentimentos. se isso me faz um pessoa fria, talvez. até penso em um dia se continuar com tanto medo buscar um tratamento pra isso, mas sou feliz por enquanto. e eu prometo que vou superar tudo, como os personagens do filme, e sempre que agradecer, dizer; "thankyou, more please." (obrigado, mais por favor).


(filme inspirador.: happythankyoumoreplease)


ps: até o fim do ano pretendo perder meu medo. quem sabe eu consigo.

Especiais

Chega a um ponto que você começa a pensar em como surgiram as pessoas com que você convive ou com quem você gosta, e raramente se lembra. Elas são especiais, lembrar todos os detalhes existentes no dia que se conheceram é algo meio fútil se levarmos em conta o que tornou-as especiais pra você.

Começo meu post assim, pois estava pensando o quão sozinha eu seria sem as pessoas que no final do ano passado se tornaram parte grande das minhas histórias. Começo com uma, que conheci quando pequena, não lembro a idade, mas era amiga dos meus primos, jogavámos(ou melhor chutavámos a canela) dos guris no futebol. Outra era ex de um amigo, foi um namoro que durou pouco, mas ela permaneceu como conhecida. Após fui vendo umas de longe, outras conheci pessoalmente. Uma foi num aniversário de amiga em comum, e a partir daquele momento sempre que a via cumprimentava e conversava com ela. Uma foi do nada quase, um parabéns direcionado no twitter, e depois um convite pra festa de aniver onde estaria todos nossos amigos em comum. Pensei se ia ou não. Eu fui. E foi o que mudou minha vida. Um convite. 

Mudou minha vida, pode parecer pesado, mas não é neste momento. Há pessoas que com certeza você vai se orgulhar de encontrar no seu destino, e assim  são elas pra mim, minhas melhores amiga, duas solteiras, duas namorando, muitas histórias pra contar em pouco tempo.  A partir daquele mero convite, deixei um dos meus medos de lado, comecei a me divertir mais, sai pra viver, o que tanto tempo ficou encarcerado em mim finalmente encontrou liberdade, como um preso que cumpre sua sentença até o final e quando liberto  não quer retornar a prisão.

E como disse pra duas delas, sem elas eu seria uma pessoa solitária, teria o mundo a minha volta, mas como o preso, estaria encarcerado e sem vontade de sair. Obrigada pela liberdade que só uma amizade sem limites pode trazer. Vocês são especiais pra mim. Sempre.

(uma das primeiras fotos. e sim tem as cinco aí.)

Ano Novo Desejos Velhos

Mais um ano se vai e é o momento que todo ser humano se para a pensar: "O que fiz do meu ano? Cumpri minhas metas? Sorri verdadeiramente? Amei? Chorei? Vivi ele como se fosse meu último?". Final de ano sempre serve paras questionar-mos o quanto estamos vivendo, se estamos realmente aproveitando tudo que a vida nós dá. E esse ano eu realmente posso dizer que aproveitei meu ano. Fiz laços de amizade, superei meu medo de confiar nas pessoas e aprendi a confiar nelas, e sabe que elas viram te surpreender conforme tu vai confiando? Aprendi a amar meus amigos, com a perda, aprendi que sou mais forte do que sempre imaginei, aprendi que devo aproveitar meu dia como se fosse o último e jamais esquecer de valorizar quem está do meu lado, pois jamais saberei quando eles irão partir. Pode parecer a coisa mais batida, mas eu aprendi a dar valor aos pequenos minutos de minha vida, mesmo que grudados em um computador, fiz amizades iniguilavéis, convivi todos os meus dias com pessoas inesquecíveis, superei meus desafios, conquistei minhas metas, soube rir em momentos que eu precisava sorrir, aprendi a ser menos depressiva e a ser mais positiva. Criei uma nova visão sobre mim, onde deixei de ser o patinho feio e me tornei dona e construidora da minha história, onde me tornei melhor como ser, larguei muito do meu egoísmo, partilhei com quem eu precisava, bebi algumas a mais, ri de tudo, superei TODOS OS MEUS LIMITES e quer saber fui mais feliz com meus erros do que com meus acertos. Este ano apesar dos problemas que vieram a existir, eu os superei e posso dizer que todos tem a capacidade de não se deprimir com coisas tolas, até porque de coisas tolas devemos rir e jamais se sentir mal.

O que espero pro próximo ano? Manter meu ritmo, ser feliz, conhecer a todos como meus amigos, deixar de ser tão preconceituosa com certas coisas, ser mais educada e falar menos palavrões, me permitir amar, gostar, me apaixonar, sentir-me nova, me jogar num mundo sem medo de sentimentos e do que as pessoas possam vir a trazer. Eu só quero me superar, ser feliz, me esforçar ao máximo e orgulhar a quem merece. Não é pedir demais, mas é pedir o suficiente para encontrar a minha própria felicidade.